quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Puxando assunto

As artes ilimitadas:
Cinema, Matemática e Música.
As três se modernizam, todas têm os seus enigmas, mas nenhuma tranca a sete chaves esses enigmas, apenas um véu tênue envolve cada uma delas e pode ser retirado por quem tem interesse através de buscas em estudos profundos ou não, de acordo com o enigma que queira desvendar.
Onde começou o cinema? Porque o infinito Matemático cria tanta insegurança? Qual é o total de belezas harmônicas que podem ser criadas com as notas musicais, os tempos, os instrumentos, etc.?
Onde terminará este cinema que passou por projeções de sombras através de lanternas e chegou à era da computação podendo criar o efeito que bem entender? Quando é que colocaremos os pés com firmeza no infinito? E o último som, o último arranjo? Existirão um dia?
Para onde caminham todas as questões formuladas eu não sei, mas quando e se filmarmos os primeiros contatos extraterrestres teremos a oportunidade de verificar que as linguagens serão a matemática e música, por serem as duas Universais.
Matemática e Música, Cérebro e Alma, expressões do Divino.

Quero render as minhas homenagens a três ícones dessas artes:
1. A Akira Kurosawa, que fez no cinema sinfonias as quais serão escutadas sempre que existirem pessoas com sentimentos nobres.
2. A Mozart, que compôs sinfonias tão belas que mais são palavras em conversa com o Alto.
3. A Fermat, o maior matemático amador, deixou enigmas para que o homem não parasse de raciocinar.

PREFÁCIO

É fato que esse espaço que aqui se segue para publicizar idéias e-ou sugestões liga-se diretamente à arte, pelo tema a que se propõe: o meio, a interseção entre cinema, música e matemática, por mais perigosa que seja a relação entre o tom, a nota musical, a película e a cena com o número, a ordem, o cardinal e o ordinal. Daí a conclusão, dedutiva, que o autor direto da formação desse espaço é provido de pelo menos uma coragem impar, escalena e, ao mesmo tempo, equilátera, tanto pelos lados das duas artes quanto pelo lado dos números, já que une três linhas diferentes numa medida igual, a do ser humano, extraída de uma simples aritmética como o é a divisão. E nada melhor qua alguém de coragem para a alçada desse perigo que, num tempo peculiar, à moda da mineragem, cara a mim, pois é dela também que se tira de um simples numeral um nota, uma cena, um diálogo. Mas além de coragem, o autor dessa empreitada deve também se haver com o espaço e sua transformação como, num piscar de olhos, fazem os engenheiros. Portanto, é esse o autor; complexo, que tem a coragem, que tira do numeral o som e da cena uma variada, que é engenheiro; é ele que transforma esse espaço, que publiciza essa arte, que enxerga, na simples disposição matricial de um C, com um M e mais outro M, o além do seu nome "Carlos Mariano de Melo", uma gama de relações que se contam pela palavra "infinita". Uma forma mais simples de apresentar esse autor e lhe render minha admiração, certo que sua altura sobeja ao que a encomenda lhe demanda, é chamar-lhe pai, simples assim, e tão intenso quanto o som, a cena e os números, que as palavras não chegam e o peito se abre, molhado e orgulhoso.

Victor Meneses de Melo